Usina nuclear não causa câncer!

Estudo não aponta relação direta entre usinas nucleares e casos de câncer em Angra dos Reis

Um estudo coordenado pelo pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP, Arnaldo Lassance, avaliou a relação direta entre as possíveis emissões de material radioativo e os eventuais danos à saúde da população do município de Angra dos Reis e localidades vizinhas no período de 2001 a 2005. A pesquisa comparou as taxas de mortalidade por câncer nos municípios de Angra dos Reis e Cabo Frio, este escolhido como referência por possuir características socioeconômicas e demográficas semelhantes ao primeiro. Os resultados não apontaram a existência de alteração do perfil de mortalidade na área de influência das usinas nucleares em comparação com o município escolhido e o restante do Estado do Rio de Janeiro.


'Estudo Comparativo da Mortalidade por Câncer dos Municípios de Angra dos Reis e Cabo Frio no Período de 2001 a 2005' foi o título do trabalho realizado sob demanda da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam). Um estudo com características semelhantes já havia sido elaborado por uma pesquisadora do Centro Biomédico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 2004, e apresentado na forma de dissertação de mestrado. Dessa vez, foi feita uma atualização e um aprofundamento dos casos de mortalidade por câncer e, especialmente, má formação congênita, duas das doenças mais comuns quando falamos em exposição à radiação.

A pesquisa não detectou nenhuma mudança significativa no perfil de mortalidade entre os dois municípios. De acordo com Lassance, não havia muita expectativa em encontrar qualquer alteração que relacionasse a exposição à doença, embora a imprensa noticiasse o contrário. "Alguns jornais publicaram matérias sobre o tema, mas, na verdade, não eram dados oficiais e não foram corretamente interpretados. Publicaram uma reportagem, há cerca de dois anos, afirmando que as pessoas daquela região tinham uma taxa de incidência de câncer acima do padrão normal dos demais municípios do estado. Houve um certo desconforto e preocupação dos gestores locais e da população", revelou. A partir daí, a Eletronuclear também se manifestou e, por intermédio da Feam, encomendaram o estudo. "Como disse anteriormente, não existe maior risco relativo para óbito por neoplasias e más formações congênitas na população de Angra dos Reis, Parati e Rio Claro em relação a Cabo Frio. As pessoas, em princípio, não estão expostas, a não ser em casos de acidente. O nível de exposição à radiação nessa região equivale a qualquer outro lugar que não tenha nenhuma fonte natural ou artificial de radiação, o que se chama de Radiação de Fundo ou Background".

Estudo também responde por Angra 3

O pesquisador afirma que o estudo realizado também responde pela usina nuclear Angra 3, que deve ficar pronta em 2013. "Em princípio, esse estudo já responde pela Usina Nuclear Angra 3. A nova usina é uma continuação de Angra 2, e as bases de funcionamento serão similares. Claro que se trata de uma outra usina, um outro empreendimento e problemas podem acontecer, mas esses tipos de usina, chamadas de Ocidentais, têm uma segurança muito grande. Eles possuem um controle e monitoramento interno bastante eficiente", garantiu.

O trabalho sugeriu, ainda, o acompanhamento de alguns indicadores de saúde. Caso alguma doença viesse a ter alguma relação com a exposição à radiação, o grupo de trabalho se comprometeu em realizar o acompanhamento do indivíduo ao longo de cinco anos.



Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/index.php?origem=9&matid=12281

Entenda melhor como funciona uma USINA NUCLEAR


>>> Site indicado: http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT868644-3434-1,00.html

Este site proporciona uma ampla visão sobre o funcionamento de uma usina nuclear e mostra dados bem interessantes , vale a pena dar uma olhadinha! Postamos algumas imagens :

USINA NUCLEAR - FUNCIONAMENTO

Uma usina nuclear funciona com princípios semelhantes aos de uma termelétrica: o calor gerado por combustão (de carvão, óleo, gás ou outros combustíveis) vaporiza a água em uma caldeira. Este vapor aciona uma turbina, à qual está acoplado um gerador, que produz a energia elétrica. Na usina nuclear, o calor é produzido pela fissão do urânio no núcleo do reator PWR (Pressurized Water Reactor). Nesse tipo de reator a transferência de calor é feita por um circuito fechado de água em alta pressão.













1- Sala de controle de emergência e sistema de emergência 2
2- Revestimento de segurança, para impedir vazamento de radiação
3- Edifício auxiliar
4- Vaso do reator
5- Gerador de vapor
6- Bomba que movimenta a água pela tubulação
7- Edifício da administração, com as salas de controle
8- Edifício do sistema de emergência 1
9- Depósito de água de alimentação
10- Prédio do turbo-gerador
11- Turbinas transformam energia térmica em mecânica
12- Geradores transformam energia mecânica em eletromagnética
13- Condutos levam a energia para os transformadores
14- Transformador eleva a voltagem que sai dos geradores de 25 para 500 Quilovolts
15- Casa de bombas











A bomba de refrigeração (1) movimenta a água do circuito primário (A) constantemente. Ovaso de pressão (2) contém o núcleo do reator com os elementos combustíveis (3). As barras de controle (4 e 5) controlam a taxa de fissão do urânio. A água passa pelo núcleo do reator, e o calor liberado pela fissão do urânio a esquenta a até aproximadamente 325 oC, mas o pressurizador (6) impede sua evaporação. A água passa por canos dentro do gerador de vapor (7), no circuito secundário (B), evaporando o líquido dentro dele. O vapor entra nas turbinas (8 e 9). Lá a energia cinética do vapor transforma-se em energia mecânica pela rotação da turbina, que está acoplada ao gerador elétrico. No gerador (10), essa energia é convertida em eletricidade. No terceiro circuito (C), a água do mar entra e sai do sistema (11), esfriando o vapor do condensador (12) e transformando-o em água. O líquido é aquecido (13) e volta ao gerador.

Curiosidades sobre chernobyl

É fato que o acidente de Chernobyl foi um grande acidente na historia, porem há diversos dados que muitas pessoas desconhecem até hoje.

  • O acidente de Chemobyl é descrito como um dos maiores desastres ocorridos no setor no século XX. O reator próximo a Kiev, na Ucrânia, pegou fogo em 1986, como resultado de falhas no projeto e de erros operacionais cometidos quando os sistemas de segurança estavam desligados. Ainda se fala em milhares de mortos e em poluição duradoura. Na verdade, morreram 42 pessoas, em sua maioria bombeiros e funcionários da usina.

  • Em acompanhamento levado a efeito desde a explosão, especialistas das Nações Unidas não encontraram qualquer indício de malformação em fetos, desenvolvimento de câncer ou outras conseqüências danosas à saúde - com apenas uma exceção: em 1.800 indivíduos foi diagnosticado um tipo tratável de câncer na tireóide. Esses indivíduos eram crianças na época do acidente, e o efeito nocivo poderia ter sido evitado se as autoridades houvessem distribuído comprimidos de iodo e avisado à população que deveria permanecer dentro de casa durante 24 horas.


http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=3719

A radiação da energia nuclear

Muitas pessoas sempre se referem à radiação da energia nuclear como algo muito perigoso, no entanto, a radiação faz parte do nosso ambiente natural. Por exemplo:
  • Todos somos expostos, a cada minuto, à radioatividade natural, principalmente aquela vinda das pedras e do solo;
  • De acordo com o Conselho Nacional de proteção Radiológica do Reino Unido, a quantidade de radiação emitida pelo setor nuclear corresponde a menos de 1% do total a que estamos expostos;
  • A radiação na medicina, como as usadas nas radiografias, faz parte de 14%;
  • O restante (85%) é natural.
Conforme foi visto, a energia nuclear não é a "vilã" que muita gente pensa. Nosso ambiente é o grande causador e gerador de radiação.

Fonte: http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=3719

Medicina Nuclear

O que é?
É uma especialidade médica que utiliza técnicas seguras e indolores para formar imagens do corpo e tratar doenças. A medicina nuclear é única por revelar dados sobre a anatomia e a função dos órgãos, ao contrário da radiologia, que tipicamente mostra apenas estrutura anatômica dos órgãos. É uma maneira de coletar informações de diagnóstico médico que, de o
utra forma, não estariam disponíveis, requereriam cirurgia ou necessitariam de exames de diagnóstico mais caros.

Os exames de medicina nuclear frequentemente podem detectar precocemente anormalidades na função ou estrutura de um órgão do corpo, o que possibilita que algumas enfermidades sejam tratadas nos estágios iniciais, quando existe uma melhor chance de prognóstico bem sucedido e recuperação do paciente.


Em que casos é indicado o exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são benéficos para estudar danos fisiológicos ao coração, restrição do fluxo sanguíneo ao cérebro, além do funcionamento de outros órgãos como a tireóide, rins, fígado e pulmões. Também tem usos terapêuticos valiosos como o tratamento do hipertireoidismo e alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos. Em geral, existe quase uma centena de diferentes exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluindo estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores, avaliação das condições dos pulmões e coração, análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo.


Como se Realiza um Exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são seguros e indolores. Uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo via injeção, oral ou inalação. Estas substâncias radioativas são misturadas a um produto farmacêutico especializado que tem como alvo os órgãos, ossos ou tecidos específicos do corpo. A quantidade de material radioativo usado é medida especificamente para garantir os resultados mais precisos dos exames, limitando, ao mesmo tempo, a quantidade de exposição à radiação.
Após dado o material radioativo, uma câmera especial é utilizada para tirar fotografias do corpo. A câmera (normalmente chamada de gama-câmara, ou um equipamento ainda mais sofisticado chamado de PET Scanner) possui detectores especiais que captam a imagem dos materiais radioativos localizados dentro do corpo. A imagem, gravada em filme ou em um computador, é, então, avaliada pelo profissional (médico).



Utilidade e Risco
A importância deste tipo de exames tem merecido cada vez mais reconhecimento. A principal limitação à maior utilização da medicina nuclear é o custo. No entanto é impossível observar muitos processos fisiológicos de forma não invasiva sem a Medicina Nuclear. A quantidade de radiação que o paciente recebe num exame de medicina nuclear é menor que a radiação recebida numa radiografia ou uma Tomografia Computadorizada que visualize as mesmas estruturas. A quantidade de substância estranha é normalmente tão baixa que não há perigo de interferir significativamente com os processos fisiológicos normais.

Diagnóstico por imagem
É uma especialidade médica que se ocupa do uso das tecnologias de imagem para realização de diagnósticos. No Brasil o Conselho Federal de Medicina reconhece a especialidade pelo nome de "Radiologia e Diagnóstico por imagem".
Entre as tecnologias mais comumente utilizadas tem-se:
- Radiografia
- Mamografia
- Ultrassonografia
- Tomografia computadorizada
- Ressonância magnética
- Radiologia Intervencionista
- Angiografia
- Densitometria Óssea
- Tomografia por emissão de positrões





Fontes:
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_nuclear
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagiologia
-http://www.siemens.com.br/templates/coluna1.aspx?channel=2110

O custo da energia nuclear

A energia nuclear, além de ser sustentável, representa economia principalmente para os países que aderiram intensivamente o seu uso, como os EUA, França, Alemanha , Japão e Reino Unido.

Se formos comparar a energia nuclear com o carvão, por exemplo, veremos que, além de ser mais barata, a energia nuclear não causa os altos índices de poluição do ar ocasionados pelo carvão e nem contribui para a chuva ácida e para o aquecimento global.

Fontes:
- coladaweb.com/quimica/quimica-nuclear/energia-nuclear-2
- educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u299.jhtm