O JURÍ

- Ontem, dia 12 de julho, aconteceu no nosso colégio o evento que é a razão deste blog : O júri.
De um lado , acusando a contrução de uma usina nuclear na região metropolitada de POA, a turma 232, e de outro a turma 231, defendendo o projeto de implantação.
- O debate durou a manhã inteira, até o último minuto não se tinha certeza de quem ganharia, pois as duas turmas apresentaram argumentos muito sólidos e convincentes. No final da manhã, foi anunciado que Portão ( a cidade escolhida pela turma 231 para a implantação do projeto) NÃO receberia a Usina.
- Resultado justo. Somos a favor da contrução ,sabemos que, daqui a alguns anos , uma usina nulcear será inevitável aqui no estado, pois não temos mais espaço ou condições geográficas para qualquer outra forma de energia, e a demanda crescerá. Mesmo assim , temos que adimir que a turma 232 se saiu melhor .Claro, a tarefa deles era muito mais fácil de ser realizada mas, a maneira como eles expuseram as ideias foi bem mais acessível, e eles souberam explorar muito bem o lado emocional das pessoas, umas vez que se utilizaram de imagens e fatos bastante chocantes sobre acidentes envolvendo radiação,além disso buscaram bastante material mostrando como as pessoas não gostam da ideia de ter uma usina nuclear por perto.
- A turma 231 fez um ótimo trabalho. Agora todos sabemos a diferença básica entre uma usina PWR e uma RBMK, sabemos que os condutores de águas são independentes e que 96% do lixo pode ser reutilizado, sabemos que é uma energia limpa, não tem histórico de acidentes , e é extremamente segura, mas isso não foi o bastante. Tinhamos mais conhecimento, mas não soubemos sair das situações que envolviam menos técnica. Ou seja, foi uma luta de razão contra emoção. Nós da defesa, sabíamos que seria difícil lutar contra o preconceito e o senso comum, como o termo "nuclear" assusta, e seria difícil mudar isso. Nos enchemos de termos técnicos e tínhamos uma resposta para qualquer problema que surgisse: Chernobyl, Bombas, Lixo, Câncer, Meio ambiente, antecedentes... Poderíamos ter sido mais claros talvez, mas o importante é que o conhecimento nunca mais saíra de nossas cabeças , a experiência foi incrível... quem sabe perder não foi até mesmo mais proveitoso?
- Obrigada professoras responsáveis pela experiência, parabéns pelo projeto. Parabéns turma 232.
Quanto ao blog , tentaremos continuar as postagens,levando informação às pessoas, pois acreditamos que é através dela que somos capazes de formar opinião.

ZERO HORA
13 de julho de 2010 N° 16395

LIÇÃO DIFERENTE
Sala de aula se transforma em tribunal

Alunos de escola de Porto Alegre simulam júri para estudar assuntos como ambiente e saúde
Portão, na Região Metropolitana, esteve próximo de ganhar ontem uma usina nuclear. Durante quatro horas, advogados-mirins, entre 16 e 18 anos, engalfinharam-se em prós e contras sobre a construção. Mas o julgamento – que decidiu contra a implementação do projeto – não passou de uma brincadeira pedagógica na Capital.A atividade, que ensinou lições como saúde e ambiente, envolveu estudantes do 3º ano do Ensino Médio do Colégio La Salle São João, na Zona Norte. A ansiedade atrapalhou o sono de uma das participantes, Julia de Camargo Correa. Pelo mesmo motivo, antes mesmo do tilintar do despertador, João Luís Sombrio já estava acordado. Ambos com 16 anos e trajando roupas pretos se posicionaram em seus lugares.Às 8h36min, a plateia começou a fazer silêncio no Salão de Eventos. Por 10 minutos, a defesa projetou imagens em dois telões dispostos nas laterais do palco, detalhando o funcionamento da usina, os seus benefícios e tabelas com os custos do projeto. Na sequência, vieram os argumentos contrários com o mesmo tempo de duração. O principal dizia respeito à saúde e ao ambiente. Nada era capaz de desviar o olhar dos 190 alunos do Ensino Médio.Pouco antes das 10h, hora marcada para o intervalo, foram apresentadas as cinco testemunhas contrárias aos projetos. Duas delas eram alunas que apresentaram histórias familiares. Sob a Bíblia, Luiza Ferreira, 18 anos, fez o juramento e depois falou sobre a doença da mãe, que desenvolveu câncer cerebral após anos de exposição à radiação trabalhando como enfermeira em um hospital infantil.– Foi bem complicado falar sobre isso. Eu estava nervosa, chorei depois que tudo acabou, mas era preciso contar, ajudar os colegas – afirma.O desempenho dos alunos surpreendeu o advogado Eduardo Schumacher, 36 anos, que atuou como juiz do julgamento simulado.– Consegui identificar muitos talentos. Acho que podem se formar ambientalistas, engenheiros. Esse exercício é bem mais produtivo do que fazer um teste vocacional – avalia.

KAMILA ALMEIDA

MEDICINA NUCLEAR

Medicina Nuclear é uma especialidade médica que emprega fontes abertas de radionuclídeos com finalidade diagnóstica e terapêutica. Habitualmente os materiais radioativos são administrados in vivo e apresenta distribuição para determinados órgãos ou tipos celulares. Esta distribuição pode ser ditada por características do próprio elemento radioativo, como no caso das formas radioativas do iodo, que a semelhança do iodo não-radioativo é captado pela tireóide que o emprega na síntese hormonal. Outras vezes o elemento radioativo é ligado a um outro grupo químico, formando um radiofármaco com afinidade por determinados tecido, como no caso dos compostos a base de fosfato ligados ao tecnécio-99m que são captados pelos ossos.

Nas aplicações diagnósticas a distribuição do radiofármaco no corpo do paciente é conhecida a partir de imagens bidimensionais (planares) ou tomográficas (SPECT), geradas em um equipamento denominado câmara cintilográfica. A maior ou menor captação dos compostos permite avaliar a função dos tecidos, ao contrário da maioria dos métodos radiológicos que dão maior ênfase na avaliação anatômica dos órgão. A avaliação funcional realizada pela medicina nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias.

A radioatividade da maioria dos elementos empregados cai para a metade (tempo denominado de meia vida) em questão de horas ou dias e a radiação emitida é do tipo gama, similar aos raios X. O tempo de permanência dos materiais radioativos no corpo do paciente é ainda mais reduzido considerando-se que muitas vezes ocorre eliminação deste pela urina. Tomando como exemplo o tecnécio-99m, isótopo empregado para a marcação da maioria dos radiofármacos, verificamos que sua meia-vida é de apenas 6 horas e emite radiação gama com energia de 140 keV. A dose de radiação baixa dose de radiação dos procedimentos diagnósticos é, de forma geral, similar ou inferior à de outros métodos diagnósticos que empreguem raios X.

Alguns radioisótopos emitem radiação beta, com muito maior poder de ionização dos tecidos que a radiação gama. Estes materiais também têm sua captação dirigida para certos tecidos, como no já citado exemplo do iodo-131 que é captado pela tireóide. Quando administrados em altas atividades, estes isótopos podem ser empregados com finalidade terapêutica (no exemplo citado, o iodo-131 permite a redução seletiva do parênquima glandular em casos de hipertireoidismo ou mesmo o tratamento de metástases do carcinoma bem diferenciado da tireóide).


Fonte: http://www.sbbmn.org.br/

Por que Energia Nuclear?

A utilização da energia nuclear vem crescendo a cada dia. A geração nucleoelétrica é uma das alternativas menos poluentes; permite a obtenção de muita energia em um espaço físico relativamente pequeno e a instalação de usinas perto dos centros consumidores, reduzindo o custo de distribuição de energia.
Outras fontes de energia, como solar ou eólica, são de exploração cara e capacidade limitada, ainda sem utilização em escala industrial. Os recursos hidráulicos também apresentam limitações, além de provocar grandes impactos ambientais.Por isso, a energia nuclear torna-se mais uma opção para atender com eficácia à demanda energética no mundo moderno.


Fonte: http://www.cnen.gov.br/ensino/energ-nuc.asp

Usina nuclear não causa câncer!

Estudo não aponta relação direta entre usinas nucleares e casos de câncer em Angra dos Reis

Um estudo coordenado pelo pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP, Arnaldo Lassance, avaliou a relação direta entre as possíveis emissões de material radioativo e os eventuais danos à saúde da população do município de Angra dos Reis e localidades vizinhas no período de 2001 a 2005. A pesquisa comparou as taxas de mortalidade por câncer nos municípios de Angra dos Reis e Cabo Frio, este escolhido como referência por possuir características socioeconômicas e demográficas semelhantes ao primeiro. Os resultados não apontaram a existência de alteração do perfil de mortalidade na área de influência das usinas nucleares em comparação com o município escolhido e o restante do Estado do Rio de Janeiro.


'Estudo Comparativo da Mortalidade por Câncer dos Municípios de Angra dos Reis e Cabo Frio no Período de 2001 a 2005' foi o título do trabalho realizado sob demanda da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam). Um estudo com características semelhantes já havia sido elaborado por uma pesquisadora do Centro Biomédico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 2004, e apresentado na forma de dissertação de mestrado. Dessa vez, foi feita uma atualização e um aprofundamento dos casos de mortalidade por câncer e, especialmente, má formação congênita, duas das doenças mais comuns quando falamos em exposição à radiação.

A pesquisa não detectou nenhuma mudança significativa no perfil de mortalidade entre os dois municípios. De acordo com Lassance, não havia muita expectativa em encontrar qualquer alteração que relacionasse a exposição à doença, embora a imprensa noticiasse o contrário. "Alguns jornais publicaram matérias sobre o tema, mas, na verdade, não eram dados oficiais e não foram corretamente interpretados. Publicaram uma reportagem, há cerca de dois anos, afirmando que as pessoas daquela região tinham uma taxa de incidência de câncer acima do padrão normal dos demais municípios do estado. Houve um certo desconforto e preocupação dos gestores locais e da população", revelou. A partir daí, a Eletronuclear também se manifestou e, por intermédio da Feam, encomendaram o estudo. "Como disse anteriormente, não existe maior risco relativo para óbito por neoplasias e más formações congênitas na população de Angra dos Reis, Parati e Rio Claro em relação a Cabo Frio. As pessoas, em princípio, não estão expostas, a não ser em casos de acidente. O nível de exposição à radiação nessa região equivale a qualquer outro lugar que não tenha nenhuma fonte natural ou artificial de radiação, o que se chama de Radiação de Fundo ou Background".

Estudo também responde por Angra 3

O pesquisador afirma que o estudo realizado também responde pela usina nuclear Angra 3, que deve ficar pronta em 2013. "Em princípio, esse estudo já responde pela Usina Nuclear Angra 3. A nova usina é uma continuação de Angra 2, e as bases de funcionamento serão similares. Claro que se trata de uma outra usina, um outro empreendimento e problemas podem acontecer, mas esses tipos de usina, chamadas de Ocidentais, têm uma segurança muito grande. Eles possuem um controle e monitoramento interno bastante eficiente", garantiu.

O trabalho sugeriu, ainda, o acompanhamento de alguns indicadores de saúde. Caso alguma doença viesse a ter alguma relação com a exposição à radiação, o grupo de trabalho se comprometeu em realizar o acompanhamento do indivíduo ao longo de cinco anos.



Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/index.php?origem=9&matid=12281

Entenda melhor como funciona uma USINA NUCLEAR


>>> Site indicado: http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT868644-3434-1,00.html

Este site proporciona uma ampla visão sobre o funcionamento de uma usina nuclear e mostra dados bem interessantes , vale a pena dar uma olhadinha! Postamos algumas imagens :

USINA NUCLEAR - FUNCIONAMENTO

Uma usina nuclear funciona com princípios semelhantes aos de uma termelétrica: o calor gerado por combustão (de carvão, óleo, gás ou outros combustíveis) vaporiza a água em uma caldeira. Este vapor aciona uma turbina, à qual está acoplado um gerador, que produz a energia elétrica. Na usina nuclear, o calor é produzido pela fissão do urânio no núcleo do reator PWR (Pressurized Water Reactor). Nesse tipo de reator a transferência de calor é feita por um circuito fechado de água em alta pressão.













1- Sala de controle de emergência e sistema de emergência 2
2- Revestimento de segurança, para impedir vazamento de radiação
3- Edifício auxiliar
4- Vaso do reator
5- Gerador de vapor
6- Bomba que movimenta a água pela tubulação
7- Edifício da administração, com as salas de controle
8- Edifício do sistema de emergência 1
9- Depósito de água de alimentação
10- Prédio do turbo-gerador
11- Turbinas transformam energia térmica em mecânica
12- Geradores transformam energia mecânica em eletromagnética
13- Condutos levam a energia para os transformadores
14- Transformador eleva a voltagem que sai dos geradores de 25 para 500 Quilovolts
15- Casa de bombas











A bomba de refrigeração (1) movimenta a água do circuito primário (A) constantemente. Ovaso de pressão (2) contém o núcleo do reator com os elementos combustíveis (3). As barras de controle (4 e 5) controlam a taxa de fissão do urânio. A água passa pelo núcleo do reator, e o calor liberado pela fissão do urânio a esquenta a até aproximadamente 325 oC, mas o pressurizador (6) impede sua evaporação. A água passa por canos dentro do gerador de vapor (7), no circuito secundário (B), evaporando o líquido dentro dele. O vapor entra nas turbinas (8 e 9). Lá a energia cinética do vapor transforma-se em energia mecânica pela rotação da turbina, que está acoplada ao gerador elétrico. No gerador (10), essa energia é convertida em eletricidade. No terceiro circuito (C), a água do mar entra e sai do sistema (11), esfriando o vapor do condensador (12) e transformando-o em água. O líquido é aquecido (13) e volta ao gerador.

Curiosidades sobre chernobyl

É fato que o acidente de Chernobyl foi um grande acidente na historia, porem há diversos dados que muitas pessoas desconhecem até hoje.

  • O acidente de Chemobyl é descrito como um dos maiores desastres ocorridos no setor no século XX. O reator próximo a Kiev, na Ucrânia, pegou fogo em 1986, como resultado de falhas no projeto e de erros operacionais cometidos quando os sistemas de segurança estavam desligados. Ainda se fala em milhares de mortos e em poluição duradoura. Na verdade, morreram 42 pessoas, em sua maioria bombeiros e funcionários da usina.

  • Em acompanhamento levado a efeito desde a explosão, especialistas das Nações Unidas não encontraram qualquer indício de malformação em fetos, desenvolvimento de câncer ou outras conseqüências danosas à saúde - com apenas uma exceção: em 1.800 indivíduos foi diagnosticado um tipo tratável de câncer na tireóide. Esses indivíduos eram crianças na época do acidente, e o efeito nocivo poderia ter sido evitado se as autoridades houvessem distribuído comprimidos de iodo e avisado à população que deveria permanecer dentro de casa durante 24 horas.


http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=3719

A radiação da energia nuclear

Muitas pessoas sempre se referem à radiação da energia nuclear como algo muito perigoso, no entanto, a radiação faz parte do nosso ambiente natural. Por exemplo:
  • Todos somos expostos, a cada minuto, à radioatividade natural, principalmente aquela vinda das pedras e do solo;
  • De acordo com o Conselho Nacional de proteção Radiológica do Reino Unido, a quantidade de radiação emitida pelo setor nuclear corresponde a menos de 1% do total a que estamos expostos;
  • A radiação na medicina, como as usadas nas radiografias, faz parte de 14%;
  • O restante (85%) é natural.
Conforme foi visto, a energia nuclear não é a "vilã" que muita gente pensa. Nosso ambiente é o grande causador e gerador de radiação.

Fonte: http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=3719

Medicina Nuclear

O que é?
É uma especialidade médica que utiliza técnicas seguras e indolores para formar imagens do corpo e tratar doenças. A medicina nuclear é única por revelar dados sobre a anatomia e a função dos órgãos, ao contrário da radiologia, que tipicamente mostra apenas estrutura anatômica dos órgãos. É uma maneira de coletar informações de diagnóstico médico que, de o
utra forma, não estariam disponíveis, requereriam cirurgia ou necessitariam de exames de diagnóstico mais caros.

Os exames de medicina nuclear frequentemente podem detectar precocemente anormalidades na função ou estrutura de um órgão do corpo, o que possibilita que algumas enfermidades sejam tratadas nos estágios iniciais, quando existe uma melhor chance de prognóstico bem sucedido e recuperação do paciente.


Em que casos é indicado o exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são benéficos para estudar danos fisiológicos ao coração, restrição do fluxo sanguíneo ao cérebro, além do funcionamento de outros órgãos como a tireóide, rins, fígado e pulmões. Também tem usos terapêuticos valiosos como o tratamento do hipertireoidismo e alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos. Em geral, existe quase uma centena de diferentes exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluindo estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores, avaliação das condições dos pulmões e coração, análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo.


Como se Realiza um Exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são seguros e indolores. Uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo via injeção, oral ou inalação. Estas substâncias radioativas são misturadas a um produto farmacêutico especializado que tem como alvo os órgãos, ossos ou tecidos específicos do corpo. A quantidade de material radioativo usado é medida especificamente para garantir os resultados mais precisos dos exames, limitando, ao mesmo tempo, a quantidade de exposição à radiação.
Após dado o material radioativo, uma câmera especial é utilizada para tirar fotografias do corpo. A câmera (normalmente chamada de gama-câmara, ou um equipamento ainda mais sofisticado chamado de PET Scanner) possui detectores especiais que captam a imagem dos materiais radioativos localizados dentro do corpo. A imagem, gravada em filme ou em um computador, é, então, avaliada pelo profissional (médico).



Utilidade e Risco
A importância deste tipo de exames tem merecido cada vez mais reconhecimento. A principal limitação à maior utilização da medicina nuclear é o custo. No entanto é impossível observar muitos processos fisiológicos de forma não invasiva sem a Medicina Nuclear. A quantidade de radiação que o paciente recebe num exame de medicina nuclear é menor que a radiação recebida numa radiografia ou uma Tomografia Computadorizada que visualize as mesmas estruturas. A quantidade de substância estranha é normalmente tão baixa que não há perigo de interferir significativamente com os processos fisiológicos normais.

Diagnóstico por imagem
É uma especialidade médica que se ocupa do uso das tecnologias de imagem para realização de diagnósticos. No Brasil o Conselho Federal de Medicina reconhece a especialidade pelo nome de "Radiologia e Diagnóstico por imagem".
Entre as tecnologias mais comumente utilizadas tem-se:
- Radiografia
- Mamografia
- Ultrassonografia
- Tomografia computadorizada
- Ressonância magnética
- Radiologia Intervencionista
- Angiografia
- Densitometria Óssea
- Tomografia por emissão de positrões





Fontes:
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_nuclear
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagiologia
-http://www.siemens.com.br/templates/coluna1.aspx?channel=2110

O custo da energia nuclear

A energia nuclear, além de ser sustentável, representa economia principalmente para os países que aderiram intensivamente o seu uso, como os EUA, França, Alemanha , Japão e Reino Unido.

Se formos comparar a energia nuclear com o carvão, por exemplo, veremos que, além de ser mais barata, a energia nuclear não causa os altos índices de poluição do ar ocasionados pelo carvão e nem contribui para a chuva ácida e para o aquecimento global.

Fontes:
- coladaweb.com/quimica/quimica-nuclear/energia-nuclear-2
- educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u299.jhtm

Energia Nuclear no Mundo

As usinas nucleares fornecem cerca de 16% da eletricidade do mundo (dados de agosto de 2008). Alguns países dependem mais da energia nuclear para obter eletricidade que outros.

França -> cerca de 75% da eletricidade é gerada a partir da energia nuclear, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica.
Estados Unidos -> a energia nuclear fornece 23% da eletricidade total, mas alguns Estados obtêm mais energia de usinas nucleares que outros.
Brasil -> menos de 3% da energia gerada tem origem das usinas nucleares de Angra dos Reis. Há mais de 400 usinas de energia nuclear ao redor do mundo, sendo mais de 100 nos EUA.(Fonte: WNA, em inglês)

Usina nuclear de Angra dos Reis

Países europeus são os que mais utilizam energia nuclear

Levando-se em consideração a produção total de energia elétrica no mundo, a participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos, fazendo-a aproximar-se da porcentagem produzida pelas hidrelétricas. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no final de 1998 havia 434 usinas nucleares em 32 países e 36 unidades sendo construídas em 15 países.

Em termos relativos, a região que mais utiliza a nucleoeletricidade é a Europa Ocidental. Trinta por cento da energia elétrica é gerada por centrais nucleares, sendo esta a principal fonte de energia.
-A América do Norte fica com 17%
-Extremo Oriente e Europa Oriental com 15%
-Japão, França e EUA são três países que respondem por 60% do total mundial de capacidade instalada em usinas nucleares e em geração de nucleoeletricidade
-França se destaca, com 80% de sua energia gerada por 56 reatores nucleares, e o Japão, com 30%



Fonte:http://www.comciencia.br/reportagens/nuclear/nuclear02.htm
Fonte:http://ciencia.hsw.uol.com.br/energia-nuclear.htm

LIXO NUCLEAR

LIXO ATÔMICO
O lixo nuclear é todo o resíduo formado por compostos radioativos que perderam a utilidade de uso. Nas usinas, o resto do urânio usado nas fissões é considerado lixo, os laboratórios de exames também geram esse tipo de lixo, que muitas vezes levam de 50 a 100 anos para perder a sua radiação.
Várias medidas de seguraça devem ser tomadas com o transporte ,tratamento e isolamento desses rejetos radioativos, a fim de evitar qualquer acidente. O lixo nuclear pode ser considerado um dos maisores problemas consequentes da energia nuclear, porém com a crescente tecnologia, já foram desenvolvidas técnicasseguras como embalar o lixo em caixas de concreto que não permitem vazamento e enterra-lo.

CIDADES SUECAS BRIGAM PARA TER LIXEIRA NUCLEAR
Zero Hora - dia 13 de abril de 2010 - Mundo

Em meio a discussões sobre o perigo das usinas nucleares, a Suécia surpreende.Segundo reportagem do The New York Times, o país quer a lixeira nuclear, e o maior exemplo é a cidade de Osthammar, onde 80% da população deseja receber esse tipo de lixo.
A Suécia prometera deixar a energia nuclear nos anos 80,mas agora planeja novos reatores,além dos 10 em operação. A legislação ,porém,exige que antes de novas plantas serem construídas , a Empresa Sueca de Combustível Nuclear e Lixo (a SKB),crie um espaço para armazenamento de lixo atômico.
Das 20 cidades próximas às usinas projetadas, 18 se interessaram pela proposta da SKB,algo bastante incomum.A empresa teve de cortar a lista para duas, Osthammar e Oskarshamn,que já abrigam usinas nucleares.
Claes Thegerstrom,físico nuclear e diretor executivo da SKB,atribuiu a nova atitude dos suecos aos temores relacionados ao aquecimento global. "As usinas nucleares,como não queimam combustíveis fosseis,não produzem dióxido de carbono".Outro motivo seria a possibilidade de ampliar os empregos nas cidades. Apesar do baixo índice de desemprego,há um costume sueco de jovens deixarem as pequenas cidades e seguirem para os grandes centros.

Energia Nuclear - Energia Limpa

A energia nuclear é aquela liberada através do núcleo dos átomos. Os componentes que formam o átomo (elétrons,nêutrons e prótons) só se mantem unidos devido a energia nuclear. Quando uma energia externa é aplicada,e os componentes se separam,ou seja, o núcleo do átomo é desintegrado grande quantidade de energia é liberada, calor e radiação.O calor gerado pelas reações nucleares move um alternador que produz a energia elétrica.

A energia nuclear é considerada uma energia limpa, pois não polui o meio ambiente.

Fonte:http://pt.shvoong.com/exact-sciences/physics/1806196-energia-nuclear-como-funciona/

Primeiro encontro - Importância da radioatividade

Hoje o grupo teve sua primeira reunião para discutir a influência da radioatividade na saúde do ser humano. Procuramos a importância da radioatividade na vida, e entre muitas utilidades, selecionamos as mais conhecidas:
- MEDICINA: além das tradicionais radiografias, na radioterapia ela ataca e destrói as células cancerígenas. Nas máquinas de esterilização de equipamentos médicos, ela mata os microrganismos sem deixar resíduos. Na produção de membranas de hidrogel (usadas no tratamento de queimaduras) ela é fundamental para garantir a liga do material.
- AGRICULTURA: Frutas e legumes podem ser expostos à radiação sem prejuízo para a saúde do consumidor - para que durem mais tempo. Pode ser usado também para forçar mutações genéticas em sementes, produzindo, assim, plantas com características melhoradas.
- INDÚSTRIA: Nas fábricas, por exemplo, a radiação é usada para medir a espessura e a densidade de materiais. Também pode alterar a cor de pedras preciosas o que aumenta seu valor comercial.

Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1805813-radioatividade-cotidiano/